Igreja
Batista
História Mundial
Sua história mundial
pode ser contada a partir de duas raízes principais:
» Das suas doutrinas;
» Do surgimento no cenário mundial com o nome Batista.
Considerando as Raízes Doutrinárias
Considerando as Raízes Doutrinárias, seriam provenientes das páginas
do Novo Testamento: dos lábios e ensinos de Jesus e dos
apóstolos.
A corrupção de algumas doutrinas e práticas do cristianismo começaram
a surgir muito cedo em sua história, como pode ser constatado nos
escritos dos apóstolos. Esta corrupção foi se ampliando após a
"conversão" do Imperador Constantino ( 306 a 337) ao cristianismo,
ocorrida a partir de 312 quando incorporou a cruz ao seu estandarte e
passou a favorecer os cristãos.
Muitos destes resistentes rejeitavam as inovações doutrinárias e as
praticas e por isso foram perseguidos, exilados e mortos.
Com o surgimento da Reforma Protestante liderada por Martinho
Lutero, e deflagrada em 31 de outubro de 1517 quando da publicação
das suas famosas 95 teses, na porta do Castelo de Wittenberg, criou-se
a oportunidade de que muitos grupos dissidentes intensificassem suas
pregações, e entre eles os chamados Anabatistas que
sustentavam muitas doutrinas que os batistas esposam e representavam o
grupo mais ativo daquele momento. O nome que lhes foi dado
Anabatistas "significa os rebatizadores".
Finalmente, em 1608 um grupo de refugiados ingleses que foram para a
Holanda em busca da liberdade religiosa, liderados por John Smyth que
era pregador e Thomas Helwys que era advogado, organizaram em Amsterdã,
em 1609 uma igreja de doutrina batista.
John Smyth batizou-se por imersão e em seguida batizou os
demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja
organizada, tendo como base as doutrinas do Novo Testamento
inclusive o batismo por imersão e mediante a profissão de fé em Jesus
Cristo.
Com a morte de John Smyth logo depois, e da decisão de Thomas Helwys
e seus seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja
organizada se desfez e parte dos seus membros se uniram aos menonitas.
A Convenção Batista Brasileira
Sua Origem:
Em 1882, quando foi
organizada a Primeira Igreja Batista, voltada para a
evangelização do Brasil, já existiam duas outras igrejas
batistas, organizadas por imigrantes norte-americanos, residentes na
região de Santa Bárbara do D'Oeste e Americana, São Paulo.
Os casais de missionários batistas norte-americanos, recém
chegados ao Brasil, Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby, os
pioneiros; e Zacharias Clay Taylor, Kate Stevens Crawford Taylor, auxiliados
pelo ex-padre Antônio Texeira de Albuquerque, batizado em Santa Bárbara
D'Oeste; decidiram iniciar a sua missão na cidade de Salvador,
Bahia, com 250.000 habitantes. Ali chegaram no dia 31 de agosto
de 1882 e no dia 15 de outubro, organizaram a PIB do
Brasil com 5 membros; os dois casais de missionárias e o ex-padre
Antônio Teixeira.
Este foi o início
Nos primeiros vinte e cinco (25) anos, Bagby e Taylor auxiliados por
outros missionários e, por um número crescente de brasileiros,
evangelistas e pastores, já tinham organizado 83 igrejas, com
aproximadamente 4.200 membros.
Organização da Convenção
Segundo José dos Reis Pereira, Salomão Guinsburg foi a primeira
pessoa a pensar na organização de uma Convenção Nacional dos
Batistas Brasileiros.
Mas, somente em 1907, a idéia foi concretizada. A. B. Deter,
Zacharias Taylor e Salomão Guinsburg concordaram em dar
prosseguimento ao plano. Eles conseguiram a adesão de outros
missionários e de líderes brasileiros, inclusive Francisco Fulgêncio
Soren, que tinha, inicialmente, algumas reservas.
A comissão organizadora optou pela data de 22 de junho de 1907
para organizar a Convenção, na cidade de Salvador, quando
transcorreriam os primeiros 25 anos do início do trabalho batista
brasileiro, também começado na referida cidade.
No dia aprazado, no prédio do ALJUBE, onde funcionava a PIB de
Salvador, em sessão solene, foi realizada a primeira Assembléia da
Convenção Batista Brasileira, composta de 43 mensageiros enviados
por Igrejas e organizações. A casa estava cheia.
Criada a Convenção, foi eleita sua primeira diretoria: Presidente
- Francisco Fulgêncio Soren; 1º Vice-presidente - Joaquim
Fernandes Lessa - 2º Vice-presidente - João Borges da Rocha; 1º
Secretário - Teodoro Rodrigues Teixeira; 2º Secretário - Manuel
I. Sampaio; Tesoureiro - Zacharias Taylor. A motivação básica da
criação da Convenção foi missões e falava-se na evangelização
de Portugal, do Chile e da África. Foram criadas além das duas
Juntas Missionárias, Missões Nacionais e Missões Estrangeiras
(hoje Missões Mundiais) outras juntas: para a Casa Publicadora
Batista, para Escola Bíblica Dominical, para União de Mocidade
Batista, para Educação e Seminário, e para a Administração do
Seminário. Ao todo 7 Juntas.
As áreas de Missões, Educação Religiosa e Publicações, Educação
Teológica e Educação, foram as que receberam maior atenção dos
convencionais.
O povo batista
afirma ter suas convicções baseadas na Bíblia; a Palavra de Deus,
e que nela encontraria a sua fé, seu sistema de doutrinas.
Sua crença fundamental seria em Deus e na sua revelação através
da pessoa de Jesus Cristo, como Salvador.
Doutrina é irrelevante?
O Jornal Batista é um órgão confessional, isto é, ele
pertence a uma organização religiosa denominada Convenção
Batista Brasileira, que está estruturada a partir de uma confissão
de fé e é orientada por uma declaração doutrinária, a partir da
qual desenvolve todo o seu trabalho e busca cumprir a sua missão:
"Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas para o
cumprimento de sua missão como comunidade local".
A Confissão de Fé de New Hampshire adotada originalmente como a
Declaração de Fé das Igrejas Batistas do Brasil em 1916, foi
substituída em 1986, pela Declaração Doutrinária aprovada na 15ª
sessão da 67ª Assembléia da CBB, realizada no dia 22 de janeiro
de 1986, Campo Grande-MS, em redação final e adotada pela Convenção
Batista Brasileira, naquela data.
A palavra chave da estrutura de uma confissão ou declaração de fé,
é Doutrina que segundo os dicionários significa:
"conjunto de princípios básicos em que se fundamenta um
sistema religioso, filosófico ou político; rudimento da fé cristã".
Doutrinar "é instruir em uma doutrina, ensinar, pregar".
Na aula inaugural de 1986 do Seminário Teológico Batista do Sul do
Brasil- STBSB- Rio de Janeiro, publicada na Revista Teológica, nº3
de Junho de 1986, o Dr. John Landeres abordou o tema Confissões de
Fé dos Batistas. Na referida aula ele começa fazendo um resumo da
história do desenvolvimento dos credos antigos desde o segundo século
da era cristã, até chegar à Declaração Doutrinária da Convenção
Batista Brasileira. Em duas oportunidades, o autor, já caminhando
para concluir, declarou: " Vamos concluir a aula com algumas
reflexões sobre a natureza das confissões de fé. Os credos são
chamados de regras de fé. Nós insistimos que a Bíblia é a nossa
única regra de fé e ordem. Uma confissão de fé é uma declaração
de consenso que existe dentro de determinado grupo sobre questões
de fé e ordem. O consenso torna possível nossa compreensão do
trabalho denominacional". Mais adiante: " "Ouvimos
falar que o cristianismo é uma maneira de viver, não uma doutrina.
Mas a verdade é que nosso comportamento procede de nossas convicções.
Damos graças a Deus por nossas doutrinas. Agora vamos viver a
doutrina que cremos. Que Deus nos abençoe neste novo ano, no
ensino, no estudo, na oração e no testemunho. Amém."
Quero destacar a frase : " Mas a verdade é que nosso
comportamento procede de nossas convicções", isto é do que nós
cremos, de nossas crenças, de nossas doutrinas.
Jesus disse isso de forma lapidar quando, na parábola da árvore e
seus frutos, em Mateus 12.33 a 37; em cujo verso 34 afirmou : "
Raças de víboras! Como podeis vós falar coisas boas, sendo maus?
Pois do que há em abundância no coração, disso fala a
boca".
Paulo ao discipular Timóteo, a quem preparava provavelmente para
sucede-lo, como imaginam alguns estudiosos da Bíblia, usou de forma
abundante a palavra "doutrina" e a expressão "sã
doutrina", querendo com isso dizer ao jovem pastor que suas raízes
estavam no ensino aprendido desde a avó Loide, a mãe Euníce, e o
que ele havia aprendido com Paulo.
As nossas doutrinas são os princípios básicos da nossa fé, por
isso a Declaração Doutrinaria da CBB em seus 19 artigos, apoiados
em 145 grupos de textos bíblicos, com cerca de 700 citações,
extrai dos referidos texto e declara quais são as nossas principais
doutrinas, que forma a base da nossa fé cristã e distintivamente
batista.
Dr. A B Langston, no Esboço de Teologia Sistemática, apresenta
seus estudos com o titulo de doutrina: de Deus, do Homem, do Pecado,
da Pessoa de Cristo da Salvação, do Espirito Santo, e das Última
coisas.
A diferença entre o perdido e o salvo é que, o perdido não sabe
para onde vai, porque não tem doutrina, o salvo, sabe para onde
vai, porque tem doutrina, a da doutrina salvação por meio do
sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário, na qual ele crê,
e a pecados foram perdoados que suas culpas foram justificadas e que
vai para o céu, tudo isso é doutrina: igreja é doutrina, o
batismo é doutrina, a salvação pela fé em Jesus Cristo é
doutrina, o dizimo é doutrina, a ceia é doutrina e por ai a fora.
Se o homem tem doutrina bíblica, a sã doutrina da qual Paulo fala
a Timóteo, e vive a doutrina na qual crê, e partir da qual, tomou
a decisão de crer em Jesus Cristo como seu único salvador. Ele
sabe que está edificado sobre a rocha, e não é movido pelos
ventos de outros "evangelhos".
A Doutrina é irrelevante? Claro que não!
Quem afirma isso, não sabe o que é doutrina, ou não tem
doutrina, ou pior do que isso, tem outra doutrina, e quer arrastar o
interlocutor para a " Sua " doutrina
Vale aqui a advertência de Paulo aos Gálatas 1.5 a 9, sintetizada
no verso 8, " Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos
pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema".
Principais Erros da Igreja Batista, conforme
consta na Bíblia Sagrada e textos bíblicos que os refutam:
. Arrebatamento Secreto: I Tess. 4:16-17, II Tess.
1:7-9, Mat. 13:30, Luc. 17:26-37, Mat. 24:27, Salm. 50:3,
Apoc. 1:7
. Santidade do Domingo:Gen
2:1-3, Ex. 20:8-11, Eze 20: 12,20, Luc. 4:16, Mat.24:20, Atos
13:42-44, Apoc. 1:10, Mat 12:8, Luc. 6:5, Is. 66:22,23; Heb
4:4-13;
. Imortalidade da Alma:I
Tim. 6:15,16, Gen. 2:7, Ex. 12:7, Jó 27:3, Sal. 146:4, 6:5,
115:17, Joa. 11:11-14;
. A Lei Abolida por Cristo: Mat. 5:17,28; Rom.
6:13,14; Rom. 3:28-31; Sal. 40:8; Heb. 8:10; I João 2:3-6,
Tiago 2:10-17.
. Tormento Eterno: Mal. 4:1-3, Salm. 37:10,11,20,38.
Judas 7, II Ped. 2:6, Apoc. 20:9, Heb. 12:29.
. Uma vez salvo, para sempre salvo: I. Cor 15:1-2, II
Ped. 2:20-22, Heb. 4:4-7, Apoc. 3:5, Filipens. 4:3.
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