RETORNAR PARA A PÁGINA INICIAL
RETORNAR PARA A PÁGINA AUTORES
Depois do Fim do Cativeiro Babilônico (2001),
Vem a Segunda Sacudidura? Há uma coincidência
impressionante (que pode bem ser denominada "paralelismo profético")
entre a obra de reconstrução do templo de Jerusalém descrita nos
livros de Esdras, Ageu e Zacarias, e o nascimento e evolução do "movimento
ou levante leigo" motivado pelo abraçar da fé em Deus e Jesus
Cristo como dignos de adoração, excluindo o falso deus "Espírito
Santo". Cito alguns pontos resumidos que permitem-nos visualizar
tal verdade: Os judeus do
passado, por sua apostasia, foram destinados ao desterro. Foi
profetizado que Jerusalém cairia cativa de Babilônia, e que tal
cativeiro duraria 70 anos: “Queimaram
a Casa de Deus e derribaram os muros de Jerusalém; todos os
seus palácios queimaram, destruindo também todos os seus preciosos
objetos. Os que escaparam da espada, a esses levou ele para a Babilônia,
onde se tornaram seus servos e de seus filhos, até ao tempo do
reino da Pérsia; para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de
Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os
dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumpriram.”
II Crônicas 36:19-21 Após
os 70 anos de cativeiro, por um decreto de Ciro, rei da Pérsia, os
judeus foram autorizados a voltar para Jerusalém e edificar uma
“casa” (templo) para o Senhor: Porém,
no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra
do SENHOR, por boca de Jeremias, despertou o SENHOR o espírito de Ciro,
rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como
também por escrito, dizendo: Assim
diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os
reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém,
que está em Judá; quem entre vós é de todo o seu povo, que suba, e o
SENHOR, seu Deus, seja com ele.”
II Crônicas 36:19-23 Pois,
bem, vamos de forma simples ao paralelismo. Ellen White afirma que a
história dos adventistas do sétimo dia é semelhante à história do
povo de Israel: "Grande
é a semelhança entre nossa história e a dos filhos de Israel."
Testemunhos Seletos, Vol. 1, pág. 452 No
passado, Israel, foi levado cativo para Babilônia, onde permaneceu por
70 anos, por causa de sua idolatria: “Também
todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam mais e mais as
transgressões, segundo todas as abominações dos gentios; e
contaminaram a casa que o SENHOR tinha santificado em Jerusalém. 15
O SENHOR, Deus de seus pais, começando de madrugada, falou-lhes por
intermédio dos seus mensageiros, porque se compadecera do seu povo e da
sua própria morada. 16
Eles, porém, zombavam dos mensageiros, desprezavam as palavras de Deus
e mofavam dos seus profetas, até que subiu a ira do SENHOR contra o seu
povo, e não houve remédio algum. 17
Por isso, o SENHOR fez subir contra ele o rei dos caldeus, o qual
matou os seus jovens à espada, na casa do seu santuário; e não teve
piedade nem dos jovens nem das donzelas, nem dos velhos nem dos mais
avançados em idade; a todos os deu nas suas mãos. 18
Todos os utensílios da Casa de Deus, grandes e pequenos, os tesouros da
Casa do SENHOR e os tesouros do rei e dos seus príncipes, tudo levou
ele para a Babilônia.”
II Crônicas 36:14 Na
história da igreja adventista, por terem os líderes desprezado os
conselhos que Deus deu através da Sua serva Ellen G. White,
afastaram-se eles do caminho do Senhor; e poucos anos após a sua morte
abandonaram a crença na Divindade do Pai e de Seu Filho, que possuíam,
e introduziram em seu “Yearbook” a crença na doutrina da trindade.
Assimilaram assim aquela que é chamada pelo catecistmo católico de
“Doutrina Central da Fé Católica”. Tal como aqueles que aceitam o
domingo como dia de guarda reconhecem a supremacia de Roma, os
adventistas que abandonaram sua doutrina, substituindo-a pela trindade,
tornaram-se por assim dizer, “cativos espirituais” da Igreja Romana. No
tempo presente, “Babilônia” representa as igrejas que, abandonando
o padrão de justiça de Deus, entraram em confusão; e a mãe delas é
a igreja católica apostólica romana. Incorporando a “trindade” ao
seu credo, a IASD se tornou cativa desta “Babilônia” moderna.
Quando isto ocorreu? Em 1931, quando o primeiro Yearbook incorporando o
credo trinitário foi publicado. Tal como no passado, quando os
utensilhos do templo foram levados para Babilônia, os adventistas do
tempo presente, que deveriam haver se purificado como “utensilhos para
honra” (II Tim. 2:21), foram levados pela crença na doutrina da
igreja denominada Babilônia ao “cativeiro Babilônico” espiritual. No
passado, segundo a profecia do profeta Jeremias, o povo de Israel se
tornou cativo por 70 anos. No tempo presente, a partir de 1931, 70 anos
se passaram até que surgisse um levante de extensão mundial contra a
imposição desta doutrina. No ano de 2001 presenciamos o início deste
movimento. Quem deu início a ele? Para saber, volvamos ao passado: No
passado, o cativeiro Babilônico dos judeus foi encerrado por ocasião
do decreto do rei Ciro, também chamado por Deus de Seu “ungido”: “Assim
diz o SENHOR ao Seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão
direita” Isaías 45:1 “que
digo de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me
apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo:
Será fundado.” Isaías 44:28 Não
é difícil de ver que o rei Ciro, sendo chamado de “ungido” e
“pastor” é um tipo de Cristo, o “ungido” de Deus. A Escritura
declara a respeito de Cristo: “Ora,
o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus,
nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas” Hebreus 13:20 “Os
reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e
contra o Seu Ungido... Eu, porém, constituí o meu Rei
sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele
me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.” Salmos 2:2, 7 Tal
como no passado o ungido e pastor de Deus, Ciro, tipificando a Cristo,
decretou o fim do cativeiro Babilônico, no presente Cristo, nosso
eterno Pastor Ungido, decretou o fim do cativeiro Babilônico. Embora
houvessem vozes clamando contra a doutrina da trindade durante décadas,
o movimento anti-trinitariano apenas ganhou impulso após a ordem de
Jesus no Céu para finalizar o cativeiro Babilônico espiritual ao qual
os membros adventistas estavam sujeitos, após cumpridos os 70 anos
(1931 + 70 = 2001). Assim, observa-se que o Céu determinou que em 2001
se iniciasse a sacudidura que atingiria toda a igreja adventista, com o
objetivo de separar o joio do trigo. Embora,
após a sacudidura ter se iniciado em 2001, muitos tenham abraçado a
verdade, Deus ainda não atingiu seu propósito para com Seu povo dos últimos
dias. Estar em Babilônia significa mais que apenas crer na trindade. A
Escritura afirma claramente que a Babilônia é a mãe não apenas das
meretrizes – aquelas igrejas que se alienaram de Jesus por suas
doutrinas falsas, como também das “abominações da terra:” “Na
sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A
GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA.”
Apoc. 17:5 Para
Deus, qualquer pecado é abominável. Em sua Palavra, Ele claramente
coloca como abominável tudo o que faça alguém que é transgressor
aberto da lei de Deus: “O
que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração
será abominável.” Provérbios 28:9 Deus
nos mostra que aquele que não ouve, ou obedece, Sua lei, comete abominação
em tudo o que faz; ou seja, tem parte nas “abominações da terra”,
das quais Babilônia é a mãe, todo aquele que é desobediente à lei
de Deus. O que Deus considera como sendo obediência à lei? “Será
por nós justiça, quando tivermos cuidado de
cumprir todos estes mandamentos perante o SENHOR, nosso Deus,
como nos tem ordenado.” Deuteronômio 6:25 Ter
“cuidado” de cumprir todos os mandamentos significa ser diligente no
cumpri-los. Que grau de diligência Deus espera do homem? “por
isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai
com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento;
com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio,
a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a
piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.” I
Pedro 1:5-7 “O
caminho do perverso é abominação ao SENHOR, mas este ama o que
segue a justiça” Provérbios 15:9 Deus
requer “toda a diligência” no esforço humano por cumprir a lei.
Enquanto os homens não obedecem a lei com “toda a sua diligência”,
obtendo por meio da genuína fé em Cristo graça para que sejam
manifestos nas suas vidas a “virtude”, o “conhecimento”, o
“domínio próprio”, a “perseverança”, a “piedade”, a
“fraternidade”, e o “amor”, não saíram completamente de Babilônia.
Trilham o caminho do perverso, o qual é “abominação ao Senhor”. “O
cumprimento da lei é o amor” (Rom. 10:13), e o amor é a mais alta
graça que pode ser obtida (I Cor. 13). Deus quer levar Seu povo a
possuir a mais genuína experiência cristã, manifestando na sua vida o
amor que cumpre Sua lei. Este amor que cumpre a lei envolve mais que
apenas os atos exteriores; envolve o próprio coração, os mais íntimos
pensamentos e sentimentos do homem, pois a lei de Deus pode discerní-los: “Porque
a palavra de Deus é viva, e eficaz, ... e é apta para
discernir os pensamentos e propósitos do coração.” Hebreus 4:12 Enquanto
os pensamentos e sentimentos mais íntimos dos crentes em Cristo não
estejam em harmonia com todos os preceitos da lei de Deus que lhes são
conhecidos, não é verdadeiro dizer a respeito deles que saíram de
Babilônia. Ainda desobedecem conscientemente à lei, trilham o caminho
dos perversos e cometem portanto abominação. E, se não saíram
completamente de Babilônia, não podem pregar “caiu, caiu Babilônia”,
posto que fazem ainda parte dela. Neste caso, seria mais honesto e
verdadeiro pregarem “caímos”, ou “estamos caídos”, e não é
esta verdade que Deus deseja que Seu povo pregue. Assim, faz-se necessário
que os adventistas de hoje obtenham uma experiência com Cristo tal que
os habilitará a cumprir todos os requisitos da lei de Deus; a ser
justos segundo o padrão de Sua lei. Para que os homens obtivessem esta
experiência foi que Deus enviou a preciosa luz no passado através dos
pastores Waggoner e Jones: “Em
Sua grande misericórdia, enviou o Senhor preciosa mensagem a Seu
povo por intermédio dos pastores [E. J.] Waggoner e [A. T.] Jones. Esta
mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o
Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo.
Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo
para receber a justiça de Cristo, que se
manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus.”
Testemunhos para Ministros págs. 91, 92 SEGUNDA
SACUDIDURA? Tal
como no passado, os israelitas, após terem chegado a Jerusalém,
encontraram-na destruída e tiveram que trabalhar diligentemente com
muito esforço e sob a pressão de muitas dificuldades para edificar e
finalmente concluir o Templo, alentados pelas visões dos profetas Ageu
e Zacarias, os adventistas do presente que abandonaram a doutrina Babilônica,
a “trindade”, ainda têm que construir o “templo”. Que templo?
Deus responde: “Que
ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque
nós somos santuário do Deus vivente, como Ele próprio
disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o
meu povo.” II Cor. 6:16 “Assim,
já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e
sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos
e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo
o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,
no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação
de Deus no Espírito.” Efésios 2:19-22 Como
indivíduos e como o povo, somos o templo de Deus. Ele nos tirou da
mente a doutrina de Babilônia (trindade), mas sabe que ainda não
estamos livres de abominações. Ainda temos parte com Babilônia. E
precisamos ainda construir o templo – um caráter à semelhança de
Cristo Jesus. “Sedes vós perfeitos como perfeito é vosso Pai que está
nos céus” (Mat. 5:48) é a nossa meta. Para a edificação deste
templo, será necessária uma renhida e perseverante luta contra o
“eu”, um esforço decidido no sentido de vencer o pecado, fazendo
uso da graça de Deus a cada momento pela completa submissão de
pensamentos, palavras e ações à Sua vontade revelada na Palavra. “Segui
a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor” Hebreus 12:14 Nesta
caminhada, muitos ainda ficarão para trás. Deus provará o Seu povo.
É necessário que seja consumida a escória e o ouro da fé seja
purificado. Nenhuma condescendência com o “eu” poderá ser mantida
por quem almeja alcançar a vitória. Muitos ficarão pelo caminho –
todos aqueles que amarem mais o “eu” ou o mundo e suas vantagens do
que a Jesus. “Entrai
pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz
para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita
é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos
os que acertam com ela.” Mateus 7:13, 14 “todavia,
o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a
minha alma.” Hebreus 10:38 A
sacudidura iniciou-se com a questão doutrinária. Todavia, não parou;
ela continua. Agora, em meio a uma tempestade de dificuldades, oposição
por parte dos líderes da IASD e ventos de doutrinas de toda a espécie
soprando em todos os cantos do mundo leigo, é necessário avançar rumo
à perfeição de caráter; buscar diligentemente imitar o perfeito
modelo Cristo Jesus, obtendo sua graça a cada instante. “Portanto,
também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de
testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que
tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que
nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador
da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta,
suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à
destra do trono de Deus” Hebreus 12:1, 2 Agora
é o tempo da edificação do caráter. Com a mensagem da justificação
pela fé no seu equilíbrio correto sendo já apregoada por alguns,
aproximamo-nos do tempo no qual Jesus dará a ordem semelhante à que o
rei Dario deu no passado. As mensagens de Ageu e Zacarias são,
portanto, verdade presente para o nosso tempo, e faria ao povo de Deus
estudá-las. Se persevararmos na fé e avançarmos segundo a luz dada a
nós através de Waggoner e Jones, veremos dentro de poucos meses as
palavras de Esdras em nossas vidas: “Os
anciãos dos judeus iam edificando e prosperando em virtude do que
profetizaram os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ido. Edificaram a
casa e a terminaram segundo o mandado do Deus de Israel e segundo o
decreto de Ciro, de Dario e de Artaxerxes, rei da Pérsia.” Esdras
6:14 “O
meu guia me disse: Muita luz brilhará da Lei de Deus e do Evangelho da
Justiça. Se for compreendido o verdadeiro caráter desta mensagem, e
sendo ela proclamada na força do Espírito Santo, toda a terra será
iluminada pela clareza. A grande e decisiva questão deve ser levada a
todas as nações, línguas e povos. A obra final da tríplice mensagem
angélica será acompanhada de uma força pela qual os raios do Sol da
Justiça alcançarão todas as estradas da vida. Decisões serão
tomadas para Deus, como o mais alto Soberano, e a Sua Lei será aceita
como padrão.” 1888 – Sermons pág. 58 “É
um assunto muito sério para nós, se aperfeiçoarmos o caráter ou não,
se progredimos na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo
ou não.” Idem pág 60. “A
nossa maior preocupação deveria ser de não sermos encontrados em
rebelião contra a Palavra de Deus.” Idem pág. 61 Que
Deus nos abençoe e nos faça firmes em Cristo Jesus para que não
sejamos sacudidos. -- Jairo Carvalho
|
RETORNAR PARA O INÍCIO DESTA PÁGINA
RETORNAR PARA A PÁGINA AUTORES
RETORNAR PARA A PÁGINA INICIAL
|