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Textos
de Ellen G. White(Adulterados) O
objetivo deste artigo não é descredibilizar a obra dos pastores e líderes
que dirigem atualmente a IASD, uma vez que a maioria obsoluta deles sequer
tinha conhecimento dos fatos que serão aqui mencionados, ou mesmo nem era
viva quando as manipulações dos textos do Espírito de Profecia aqui
mencionadas foram feitas. Entretanto, ele servirá de alerta para aqueles
que sinceramente têm defendido a doutrina da Trindade para seus irmãos e
ovelhas, crendo que ela fosse apoiada pelo Espírito de Profecia.
Ressaltamos que a nossa igreja, IASD, não é Babilônia, mas está em
apostasia e precisa se arrepender disso, convertendo-se a Deus. Caso não
o faça, os tempos de terrível perseguição farão com que todos nós,
Adventistas do Sétimo Dia, bebamos o cálice da ira de Deus até as
fezes, vendo nossa igreja sendo abatida até aos infernos (E.F. págs. 43,
53). O artigo apresentado a seguir mostra como foram feitas as seguintes alterações nos escritos de Ellen G. White, para que se sustentasse a idéia de que ela teria crido na Trindade: -
1923 – Alteração no livro “Testimonies For Minister and
Gospel Workers” (Testemunhos para Ministros); -
1940 – Alteração no livro “Desire of Ages” (Desejado de
Todas as Nações) por ocasião de sua revisão, modificando o que havia
sido originalmente escrito; -
1946 – Colocação de textos manipulados e retirados de seu
contexto original no compilado de textos de Ellen G. White denominado
“Evangelism” (Evangelismo); -
1957 – Alteração no livro “Consels fo Health” (Conselhos
Sobre Saúde) por ocasião de sua revisão, modificando o que havia sido
originalmente escrito. É interessante ressaltar que, na década de 1960, após terem sido efetuadas todas as manipulações desonestas no livros do Espírito de Profecia citados acima, foi editado o livro “Questions and Doctrine” (Questões de Doutrina). Este livro cita os escritos manipulados de Ellen G. White encontrados no compilado “Evangelism” (Evangelismo), feito em 1946, para apoiar a crença na Trindade, levando os seus leitores a crer que os escritos de Ellen G. White embasavam esta doutrina. Com
base nas denúncias aqui expostas, fica caracterizado que foi construída
uma base para a crença na doutrina da Trindade na Igreja Adventista do Sétimo
Dia (IASD) através de manipulação desonesta de textos. Através da análise
das modificações efetuadas ao longo do tempo, verifica-se que Satanás
atuou durante décadas através de pessoas infiéis dentro da IASD para
que modificações sutis fossem sendo feitas de maneira que vários textos
escritos por Ellen G. White fossem modificados para que dessem a entender
que ela teria crido na Trindade. Segundo os fatos apresentados neste
artigo mostram, isto em verdade nunca aconteceu. Além das alterações
citadas acima, são mostradas também transcrições infiéis aos
manuscritos originais que constam em Manuscripts Releases Vols. 2 e 4. A essência do material abaixo partiu de uma pesquisa cujos méritos não são somente do autor deste artigo. Entretanto, todas as referências de textos de Ellen G. White aqui apresentadas foram conferidas junto ao Ellen G. White estate entre os dias 20.08.2002 e 25.08.2002, para garantir a fidedignidade destas denúncias. Quem quiser conferir todas as referências e verificar sua autenticidade,
pode fazê-lo através do site do Ellen G. White estate na internet: www.egwestate.andrews.edu.
Sugiro
a você, irmão, que lerá este artigo, para que ore para Deus, antes de
ler este artigo, para que Ele te encha com o Seu Santo Espírito e
capacite-o a compreender claramente o texto do mesmo. As citações
comentadas dos livros mencionados acima não estão apresentadas em ordem
cronológica, pois por questões de didática optou-se por apresentá-las
em grupos que versam sobre o mesmo tipo de alteração. DENÚNCIAS: 1
- CITAÇÕES DO LIVRO “EVANGELISM” (EVANGELISMO) 1.1
– A afirmação de que o Espírito Santo seria uma pessoa O livro “Evangelism” (Evangelismo) é um compilado de textos de Ellen G. White elaborado em 1946, aproximadamente 31 anos após a morte de Ellen G. White. Como este livro foi escrito após a morte da mensageira do Senhor, ele não foi revisado por ela. Assim, quaisquer diferenças encontradas entre os textos originais escritos por ela e os textos transcritos para o livro “Evangelism” são frutos de modificações acidentais ou intencionais por parte dos elaboradores deste compilado. O
primeiro texto do livro “Evangelism” que trazemos para a análise é o
que se encontra na página 616: "We
need to realize that the Holy Spirit, who is as much a person as God is a
person, is walking through these grounds." Ev-616. Tradução: “Nós
precisamos entender que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como
Deus é uma pessoa, está andando por estes caminhos.” Muitas pessoas sinceras podem assumir esta frase como estando a dizer “Deus, o Espírito Santo”, está andando pela Terra, enquanto “Deus, o Pai” e Seu Filho estão no Céu. O texto citado no livro “Evangelism” apresenta como fonte o Manuscrito 66, 1899. Entretanto, ao compararmos o texto do livro “Evangelism” com o texto do manuscrito citado por ele, vemos uma diferença significativa. Apresentamos abaixo o texto deste manuscrito em seu contexto original: "The Lord instructed us that this was the place in which we should locate, and we have had every reason to think that we are in the right place. We have been brought together as a school, and we need to realize that the Holy Spirit, who is as much a person as God is a person, is walking through these grounds, that the Lord God is our keeper, and helper. He hears every word we utter and knows every thought of the mind." Manuscript Releases, Vol. 7, page 299 / Manuscript 66, 1899. Tradução: “O
Senhor nos instruiu de que este era o lugar no qual deveríamos estar, e nós
temos tido razão para pensar que estamos no lugar certo. Nós fomos
colocados juntos como uma escola, e precisamos reconhecer que o Espírito
Santo, que é tanto uma pessoa como Deus é uma pessoa, está andando por
estes terrenos, que o Senhor Deus é nosso mantenedor e ajudador. Ele ouve
cada uma de nossas palavras e sabe cada pensamento da mente.” No original em inglês apresentado acima, enfatizamos e grifamos o texto que foi tirado do original e colocado como sendo uma frase completa no livro Evangelismo. Vejam os irmãos que a palavra “we”, que aparece depois da vírgula no manuscrito original, foi colocada com letra maiúscula (We) como sendo o início da frase que aparece no livro “Evangelism”. Observem também que a vírgula que se encontra após a palavra “grounds” no original foi substituída por um ponto no livro “Evangelism”, fazendo parecer que esta parte da frase do texto original fosse uma sentença completa: Citação do livro
Evangelism, apresentada como se fosse uma sentença completa: "We
need to realize that the Holy Spirit, who is as much a person as God is a
person, is walking through these grounds." Ev-616. Citação do
original – Manuscrito 66: We
have been brought together as a school, and
we need to realize that the Holy Spirit, who is as much a person as God is
a person, is walking through these grounds, that
the Lord God is our keeper, and helper. Os
trechos do início e do final da frase (que negritamos acima) que estão
no manuscrito original foram omitidos, e apenas a parte central da frase
foi colocada no livro “Evangelism”. Note-se que não foram colocadas
reticências ao final da frase, indicando que o trecho apresentado no
livro é somente uma parte da frase do texto original. Percebe-se portanto
claramente a intenção de fazer parecer com que a frase do livro
“Evangelism” corresponde à mesma frase completa do texto original.
Todos nós sabemos que um texto fora de contexto é um pretexto para
alguma coisa, e este é bem o caso em questão. O texto foi tirado do seu
contexto para dar o leitor a falsa idéia que Ellen G. White teria crido
no Espírito Santo como um Deus. A
versão em português, traduzida com o nome de “Evangelismo”,
apresenta uma frase ainda mais tendenciosa: “Precisamos
reconhecer que o Espírito Santo, que é tanto uma pessoa como o próprio
Deus, está andando por estes caminhos.” Evangelismo, 616. Quando
analisamos a frase e o contexto do texto original em inglês, fica
evidente que Ellen G. White não estava de forma alguma afirmando que o
Espírito Santo é um Deus. Leiamos novamente o texto original, traduzido
para o português: “O
Senhor nos instruiu de que este era o lugar no qual deveríamos estar, e nós
temos tido razão para pensar que estamos no lugar certo. Nós fomos
colocados juntos como uma escola, e precisamos reconhecer que o Espírito
Santo, que é tanto uma pessoa como Deus é uma pessoa, está andando por
estes terrenos, que o Senhor Deus é nosso mantenedor e ajudador. Ele ouve
cada uma de nossas palavras e sabe cada pensamento da mente.”Manuscript
Releases, Vol. 7, page 299 / Manuscript 66, 1899. O
objetivo do texto original NÃO era provar que o Espírito Santo é um
“outro Deus”, junto com o Pai e o Filho. O texto mostra que
o”Senhor”, que “nos instruiu”,
“o Espírito Santo” que está “andando por estes caminhos”,
o “Senhor Deus”, o qual é nosso “mantenedor” e “ajudador” e
que “ouve cada uma de nossas palavras” e “sabe cada pensamento” é
a mesma pessoa – Jesus Cristo glorificado. O pensamento principal da
citação original de Ellen G. White é extraído do texto de Salmos
139:1-8: “Senhor,
tu me sondas e me conheces... de longe penetras meus pensamentos... Para
onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Se
subo aos céus, lá estás; se faço minha cama no mais profundo do
abismo, lá estás também.” Salmo 139:1-8. Ellen G. White estava afirmando o mesmo que afirma o texto bíblico. Jesus, “é tanto uma pessoa” quanto Deus, o Pai “é uma pessoa”. Jesus “está andando por estes caminhos”. Jesus “é nosso mantenedor e nosso ajudador”. Jesus “ouve cada uma de nossas palavras e sabe cada pensamento da mente. A
irmã White está enfatizando que uma pessoa real está conosco, e não
somente uma força intangível ou eletricidade, como o Dr. J. H. Kellog
estava ensinando. Na citação que apresentamos a seguir, fica evidente
que Ellen G. White cria que a pessoa divina que está andando conosco na
Terra é Jesus: “Há
poder para nós em Cristo. Ele é nosso Advogado perante o Pai. Ele envia
Seus mensageiros à cada parte do Seu domínio a fim de comunicar Sua
vontade ao Seu povo. Ele anda no meio das Suas igrejas... “que anda no
meio dos sete candeeiros de ouro.” Apocalipse 2:1. Este texto mostra a
relação de Cristo para com as igrejas. Ele anda no meio das Suas igrejas
através da longitude e da latidude da Terra. Ele as assiste com intenso
interesse para ver se elas estão em tal condição espiritual que possam
avançar para Seu reino. Cristo está presente em cada assembléia da
igreja. Ele está ligado a cada um que se encontra envolvido no Seu serviço.
Ele sabe quais corações Ele pode encher com o óleo santo, para que
estes dividam-no com outros.” Testimonies, Vol. 6, págs. 418, 419. “Pudessem
nossos olhos ser abertos, e poderíamos ter visto Jesus em nosso meio com
seus santos anjos. Muitos sentiram sua graça e Sua presença em rica
medida.... Nós sabemos que o Salvador, perdoador dos pecados, estava em
nosso meio.... Eu sabia que Jesus estava em nosso meio.” 1888
Materials, págs. 58, 59. 1.2
– A afirmação de que o Espírito Santo tem personalidade.. Outra
citação comumente mal interpretada e analisada fora do seu contexto para
dar a parecer que Ellen G. White cria na Trindade, é também encontrada
no livro “Evangelism”. Quando lida da forma que está apresentada no
livro, ela nos dá a clara impressão de que Ellen G. White está
afirmando que o Espírito Santo é uma pessoa, apoiando o conceito de que
Ellen G. White teria crido na Trindade. Entretanto, quando acrescentamos o
texto do original que está substituído por reticências (...) no livro
“Evangelism”, verificamos que o Ellen G. White não estava de maneira
alguma afirmando que o Espírito Santo era uma pessoa diferente de Deus
Pai e Jesus Cristo. Apresentamos esta citação abaixo: (as
sentenças que estão em negrito abaixo não aparecem no texto do livro
Evangelism) “O
Espírito Santo é uma pessoa; pois dá testemunho com o nosso espírito
de que somos filhos de Deus. Uma vez dado este testemunho, traz consigo
mesmo sua própria evidência. Em tais ocasiões acreditamos e estamos
certos de que somos filhos de Deus. [Que
forte evidência do poder da verdade nós podemos dar aos crentes e não
crentes quando nós podemos dizer as palavras de João, “Nós temos
conhecido e crido no amor que Deus tem por nós. Deus é amor; e aquele
que está em amor, está em Deus, e Deus nele.”] O
Espírito Santo tem uma personalidade, do contrário não poderia
testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de
Deus. Deve também ser uma pessoa divina, do contrário não poderia
perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. “Por que ,
qual dos homens sabes as coisas do homem, senão o espírito do homem, que
nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito
de Deus.”
MS 20, 1906. Evangelism págs. 616, 617. Note
porque Ellen G. White afirma que o Espírito Santo é uma pessoa:
“porque ele testemunha com nosso
espírito que nós somos filhos de Deus”. De quem nós somos filhos?
Somos nós filhos de uma força impessoal, um vapor ou uma influência? Não,
de maneira nenhuma! Nós somos filhos de um Deus pessoal. Se Deus, o Pai não
era um ser pessoal, mas apenas um Espírito; se Seu Espírito não tem
personalidade, sendo meramente uma força ou poder impessoal, então ele não
poderia testemunhar “com” nosso espírito e “para” nosso espírito
de que somos filhos de Deus. Qual
é o contexto da citação acima? O testemunho acima era uma advertência
contra os ensinamentos panteístas do Dr. Kellogs de que o Espírito Santo
habita em cada criatura viva, como uma essência viva, relegando assim o
Espírito de Deus a uma mera força intangível. A ênfase de Ellen G.
White sobre a personalidade do Espírito santo na citação acima foi para
contra-atacar a ênfase dada por Kellogs na não personalidade do Espírito
Santo de Deus, e por conseqüência de Deus mesmo. Ellen G. White cria no
Espírito Santo como sendo o Espírito de Deus, não uma pessoa separada
de Deus. Perceba isto nas citações abaixo: “Dando-nos
Seu Espírito, Deus dá-nos a Si mesmo, fazendo-se uma fonte de influências
divinas, para dar saúde e vida ao mundo.” Testimonies, Vol. 7, pág.
273. “O
maravilhoso poder que opera através de toda a natureza e mantém todas as
coisas não é, como alguns homens da ciência afirma, meramente um princípio
ou uma energia atuante. Deus [o Pai – João 4:24] é Espírito; ainda
assim Ele é um ser pessoal, porque o homem foi feito a sua imagem. Como
um ser pessoal Deus revelou a Si mesmo em Seu Filho... A grandeza de Deus
é incompreensível para nós. “O trono de Deus está no céu;”
(Salmos 11:4) mas pelo Seu Espírito Ele é onipresente. Ele possui um íntimo
conhecimento e um interesse pessoal em todas as obras das suas mãos... Um
princípio intangível, uma essencial impessoal e abstrata, não pode
satisfazer as necessidades e desejos dos seres humanos nesta vida de
sofrimentos e pecado, pranto e dor.”
Education, págs. 132, 133. Ellen
G. White também cria e afirmava que somente Jesus poderia perscrutar os
segredos de Deus. A citação abaixo, escrita por sua própria pena, prova
isto: “Deus
informou a Satanás que apenas a Seu Filho Ele revelaria Seus propósitos
secretos, e que
requeria de toda a família celestial, mesmo Satanás, que lhe rendessem
implícita e inquestionável obediência; mas que ele (Satanás), tinha
provado ser indigno de ter um lugar no Céu.” História da Redenção,
pág. 18. Segundo
Ellen G. White, Deus deixou claro para Satanás que somente Jesus Cristo
pescrutaria Seus segredos. Deus, o
Ser que nunca muda, disse a Satanás que o perscrutar os segredos que
jaziam ocultos em Sua mente seria uma prerrogativa somente de Cristo.
Assim, Ellen G. White, mensageira do Senhor, não poderia em nenhuma
citação contradizer o que Deus havia afirmado. Isto mostra que, para
entender que na citação do livro “Evangelism” Ellen G. White estava
colocando o Espírito Santo como uma pessoa divina diferente do Pai e do
Filho, temos que desconsiderar todo o contexto histórico e mesmo do próprio
texto, bem como uma série de outros textos nos quais ela demonstra que não
cria desta forma. 1.3 A afirmação de que há três
pessoas vivas no “Trio” celestial.
Outra
citação escrita a respeito do Dr. Kellogs (contra suas teorias panteístas)
que é apresentada fora do seu contexto no livro “Evangelism”, para
dar a entender que Ellen White afirmou que o Espírito Santo era uma
pessoa, e portanto teria crido na Trindade, é a seguinte: “Fui
instruída a dizer: Os sentimentos dos que andam em busca de avançadas idéias
científicas, não são para confiar. Fazem-se definições como estas:
“O Pai é como a luz invisível; o Filho é como a luz corporificada; o
Espírito é a luz derramada.” “O Pai é como o orvalho, vapor invisível;
o Filho é como o orvalho condensado numa bela forma; o Espírito é como
o orvalho caído sobre a sede da vida.” Outra apresentação: “O Pai
é como o vapor invisível; o Filho como a nuvem plúmbea; o Espírito é
chuva caída e operando em poder refrigerante.” Todas essas definições espiritualistas são simplesmente nada. São imperfeitas, inverídicas. Enfraquecem e diminuem a Majestade a que não pode ser comparada nenhuma semelhança terrena. Deus não pode ser comparado a cosias feitas por Suas mãos. Estas são meras coisas terrenas, sofrendo sob a maldição de Deus por causa dos pecados do homem. O pai
não pode ser definido por coisas da Terra. O Pai é toda a plenitude da
Divindade corporalmente, e invisível aos olhos mortais. O Filho é toda a plenitude da divindade manifestada. A palavra de Deus declara que Ele é “ a expressa imagem de Sua pessoa”. “ Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Aí se manifesta a personalidade do Pai.
O consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu
é o Espírito em toda a plenitude da divindade, tornando manifesto o
poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como um
Salvador pessoal. Há três
pessoas vivas pertencentes à trindade celeste; em nome destes três
grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem
a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com
os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em
Cristo. ... Será
realizado trabalho na simplicidade do verdadeiro poder de Deus, e os
velhos tempos estarão de volta, quando, sob a direção do Espírito
Santo, milhares se converterão em um só dia. Quando a verdade, em sua
simplicidade, for vivida em cada lugar, então Deus atuará através de
Seus anjos como Ele atuou no dia de Pentecostes, e corações serão
mudados tão decididamente que haverá uma manifestação da influência
da genuína verdade, como é representada na descida do Espírito Santo.”
Special
Testimonies, Serie B. N.7, págs. 62
e 63 (1905). Evangelismo, págs. 614, 615. A
frase negritada extraída do texto acima diz o seguinte: “Há
três pessoas vivas pertencentes à trindade celeste; em nome destes três
grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem
a Cristo por fé viva são batizados” O
texto acima foi copiado do livro traduzido para o português, denominado
“Evangelismo”. Primeiramente, ressaltamos que o original em inglês
deste livro não traz o termo “Trindade”. Apresentamos o texto abaixo
para que os irmãos vejam: “There
are three living persons of the heavenly trio; in the name of these three
great powers – the Father, the Son, and the Holy Spirit...” do
livro Evangelism. O texto do original em inglês diz: “existem três pessoas vivas no trio celestial”. Não existe a palavra Trindade. Mas mesmo o texto em inglês do livro “Evangelism”, não é fiel ao manuscrito original. No manuscrito original, Ellen G. White escreveu o termo “persons”, que significa pessoas. Entretanto, ela mesmo corrigiu e colocou o que deveria ser o correto entendimento. Riscou a letra “s” e acrescentou o final “alities”, transformando a palavra “persons” em “personalities”, que significa personalidades. Além disso, ela acrescentou o termo “the” logo após o início da frase, de maneira que a frase do manuscrito original se encontra da seguinte forma: “There
are the living three person Tradução: Existem
as três personalidades vivas no trio celestial nas quais cada alma
arrependida dos seus pecados recebendo a Cristo por meio de fé viva por
eles são batizados. “There
are the living three person Para que não fique só no meu testemunho, coloco abaixo uma fotocópia escaneada do manuscrito original de Ellen G. White, que comprova que as modificações aqui mencionadas oram feitas por ela mesma: Qualquer
publicação honesta dos testemunhos deveria levar em conta as alterações
feitas pela própria escritora. Entretanto, como os irmãos podem ver,
isto não foi feito. Fica claro que foi colocado o que interessava de
maneira a favorecer a idéia errônea de que Ellen G. White algum dia
teria crido na Trindade. Se ela realmente houvesse crido, não seria
necessário transcrever os seus manuscritos de maneira desonesta, de
maneira a fazer parecer isto. Ainda
sobre a citação acima, ela é entendida por muitos como estando a dizer
que “existe um trio de três Deuses vivos na “família de Deus”, que
possuem as mesmas qualidades e poderes divinos”, em virtude de um
entendimento errôneo do termo “Godhead” (divindade), no parágrafo
que fala que o “Consolador ... é
o Espírito em toda a plenitude da divindade”. Usam este
entendimento para apoiar que Ellen G. White teria crido na Trindade. Será
que é isto que Ellen G. White está querendo dizer nesta citação? Se
fosse, contradizeria uma série de outras citações que dizem o contrário.
Citamos algumas delas abaixo: “Cristo,
o Verbo, o Unigênito de Deus, era
um com o Eterno Pai – um em natureza, caráter e propósito – o único
ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus.”
Patriarcas e Profetas, pág. 34. “O
Filho de Deus partilhava do trono do Pai, e a glória do Ser Eterno,
existente por si mesmo, rodeava a ambos. ... Perante os habitantes do Céu,
reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo, o unigênito de
Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propósitos,
e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade.”
Patriarcas e Profetas, pág. 36. “Pai
e Filho empenharam-se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado –
a criação do mundo. A
Terra saiu das mãos de seu Criador extraordinariamente bela. ... E
agora disse Deus a Seu Filho: “Façamos o homem à nossa imagem”.
Ao sair Adão das mãos do criador, era ele de nobre estatura e perfeita
simetria.”
História da Redenção, págs. 20-21. De
acordo com as citações acima, que não dão margem a dúvidas, Ellen G.
White tinha uma definição bem clara sobre quem é Deus, e qual era e é
o papel de cada um dos seres que são Deus (o Pai e o Filho): 1
– O Filho e o Pai eram e são um em natureza, caráter e propósito –
PP. pág. 34 2
– A glória do Ser eterno rodeia o Pai e o Filho – PP. pág. 36 3
– Pai e Filho executaram a criação do mundo – HR, pág. 20 4 – Pai e Filho fizeram o homem à Sua imagem – HR, pág. 21 Deus
não muda. É IMPOSSÍVEL DEUS TER DADO INFORMAÇÕES DIFERENTES DAS
CITADAS ACIMA PARA ELLEN G. WHITE. QUALQUER CITAÇÃO DELA USADA PARA SE
ENTENDER ALGO DIFERENTE DO QUE ESTÁ COLOCADO ACIMA, SEJA ANÁTEMA. Voltando então à citação de Ellen G. White do livro “Evangelism” que estamos analisando, temos que responder a seguinte pergunta: o que Ellen G. White estava realmente tentando dizer neste texto? A seguinte paráfrase expressa a correta interpretação da citação do livro “Evangelism” que estamos analisando: “Deus,
o Pai, é a fonte e o detentor supremo da natureza divina (Divindade) em
Si mesmo – sozinho. Ele é invisível aos olhos mortais (I Tim. 1:17; João
1:18).” “O
Filho de Deus veio à Terra para representar, revelar, demonstrar e
manifestar o caráter completo do Deus invisível. O Filho humilhou-se e
esvaziou-se de Si mesmo para se tornar um homem, de maneira de que a
plenitude da Divindade de Seu Pai, ou do Seu caráter divino pudesse ser
manifestada para nós.” “O
Espírito Santo de Deus e de Cristo, agindo em e através dos anjos
ministradores, representa a plenitude do caráter e poder do Pai e do
Filho (natureza divina), após o Filho ter ascendido ao Céu.” “Aqui
nós vemos os três grandes poderes do céu que manifestam, representam e
personificam Deus, o Pai. 1) O Próprio Pai, 2) O Filho de Deus como um
representante de Seu Pai, 3) O Espírito Santo de Deus e Cristo agindo nos
anjos e através dos anjos, personificando seu caráter para a humanidade
perdida.” Ellen
G. White explicou o Pai, o Filho e o Santo Espírito da forma que vimos no
texto que estamos analisando, para esclarecer a confusão que estava sendo
gerada pelos ensinamentos errôneos do Dr. Kellogs. Por isto, vemos que no
mesmo texto, Ellen G. White havia colocado a seguinte declaração sobre
declarações espiritualísticas a respeito do Pai, do Filho e do Espírito
Santo: “Todas
estas representações espiritualísticas são simplesmente nada. Elas são
imperfeitas, irreais.” Evangelism, págs. 614, 615. 2
– Citação do livro “Consels on Health” A DIVINDADE... DEU A SI
MESMA... Outra
citação de Ellen G. White que é utilizada como prova de que ela cria na
Trindade é a seguinte: “A
Divindade se encheu de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho, e o Espírito
Santo deram a Si mesmos para o trabalho do plano da redenção.” Consels
on Health, pág. 222. A palavra “Si” é colocada como tradução do termo “Themselves” do original inglês. É escrita com “S” maiúsculo para dar a entender que, como o texto estaria falando de três deuses, o termo “Si” representaria três nomes próprios. O mesmo acontece com o na versão em inglês – o termo “Themselves” é colocado com letra inicial maiúscula, dando a entender que Ellen G. White estava se referindo a três deuses (nomes próprios). Caso o termo “Themselves” fosse escrito com letra minúscula (themselves), isto significaria que Ellen G. White não estava se referindo a três nomes próprios – o termo escrito com letra minúscula indica que ao menos um dos termos – Pai, Filho
ou Espírito Santo – não é uma pessoa. Não há dúvidas de que o Pai
e o Filho são uma pessoa. Assim, caso o termo do inglês “themselves”
estivesse com letra minúscula, isto deixaria claro que Ellen G. White não
estava considerando o Espírito Santo como uma pessoa. Pois
bem, é exatamente isto o que acontece. No artigo original, o termo
“Themselves” está escrito com letra minúscula (themselves).
A letra maiúscula foi colocada quando o texto foi incluso no livro
compilado “Conselhos sobre Saúde”, em 1957. Ao vermos o contexto, que
não aparece no compilado “Conselhos sobre Saúde”, percebemos
claramente que Ellen G. White não estava dando a entender, através deste
texto, de forma alguma que ela cria na Trindade: "The
Godhead was stirred with pity for the race, and the Father, the Son, and
the Holy Spirit gave themselves
to the working out of the plan of redemption...The inhabitants of the
heavenly universe are appointed to go forth to come into close touch with
human instrumentalities who act as God's helping hand. In the performance
of this mission of love, angels mingle with the fallen race, ministering
to those who shall be heirs of salvation. Divine and human agencies unite
in the work of restoring the image of God in man. All who partake of the
divine nature are appointed of God to unite with the angels in carrying
forward with untiring zeal the plan of redemption." Union
Conference Record April 1, 1901 p. 2" (letter B12-1901). Primeiramente
veja irmão, que no texto original apresentado acima, o termo
“themselves” aparece em letra minúscula, tal como Ellen G. White o
escreveu. Ellan G. White estava viva em 1901, quando o original foi
escrito. Em 1957, quando a mudança foi efetuada, Ellen G. White não
estava viva para autorizar a mudança. Isto caracteriza uma mudança
proposital nos escritos de Ellen G. White para fazer parecer que ela cria
na Trindade. Isto é traição para conosco, adventistas do sétimo dia.
Apresentamos abaixo o texto original traduzido, para que os irmãos que
tenham dificuldade com o idioma inglês possam ler o contexto da passagem: “A
Divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito
Santo deram-se a si mesmos
para o trabalho do plano da redenção... Os habitantes do universo
celestial foram comissionados para ir e estar em contato com as
instrumentalidades humanas que agem como a mão ajudadora de Deus. Na
execução desta missão de amor, anjos misturam-se com a raça caída,
ministrando àqueles que serão herdeiros da salvação. Agentes
humanos e divinos unem-se no trabalho de restauração da imagem de Deus
no homem. Todos os que partilham da natureza divina são comissionados por
Deus a unir-se com os anjos no trabalho de levar adiante o plano da redenção.”
Union
Conference Record April 1, 1901 p. 2" (letter B12-1901). Observe a letra minúscula no termo “si”, indicando que Ellen G. White não se refere a 3 pessoas, e sim 2, o Pai e o Filho. Observe também que a frase que negritamos deixa claro que Ellen G. White está relacionando o termo “Espírito Santo” ao ministério dos anjos. Ela não está dizendo que o Espírito de Deus são os anjos, mas está dizendo que Deus e Cristo também comunicam Seu Espírito Santo, Seus pensamentos, sentimentos e presença pessoal através do ministério dos anjos. 3
–Considerações sobre o entendimento de Ellen G. White do termo
“Divindade” “Quero,
entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo o homem, e o homem, o
cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” I Coríntios 11:3. Então,
o Filho estaria sujeito ao Pai, para que dessa forma o Pai fosse tudo em
todos (I Cor. 15:28). Esta sujeição não diminui a igualdade de natureza
que o Filho compartilha com o Pai. Pelo contrário, ela a afirma que o
Filho de Deus herdou toda a Sua natureza divina do Pai. O Filho
humildemente esvaziou-se de Si mesmo para que a Divindade de Seu Pai
pudesse ser revelada na humanidade e através da humanidade para o
universo . Ellen G. White compreendeu claramente que Cristo veio a este
mundo para revelar não a Si mesmo, mas a Divindade de Seu Pai (Godhead). “Pelo
Filho de Deus... o Pai deve ser representado... Nosso redentor é uma
revelação perfeita da Divindade; e é importante que, como Seus discípulos,
nós compreendamos através dEle a relação de Deus para conosco.”
Ms 43, 1897, pág. 2. Em
outras palavras, nosso Redentor é uma revelação perfeita de Deus, o
Pai. Ellen G.
White entendia que o Espírito Santo de Deus e de Cristo é personificado
através do trabalho dos santos anjos. O Espírito de Deus e de Cristo
enviado e exercido através do ministério de Seus anjos (espíritos
ministradores – Heb. 1:14), é a terceira personificação da Divindade
(ou do Pai). Apresentamos abaixo alguns textos que comprovam isto, onde
Ellen G. White descreve anjos comunicando poder, ajudando o homem a
resistir o mal, e lembrando os homens de tudo o que ouviram para que
testemunhem. Estas funções, bem sabemos, são atribuídas ao Espírito
Santo – Consolador (João 14:26; 15:26, 27): Os anjos exercem o poder de Deus para ajudar-nor a resistir o pecado e o mal (terceira pessoa da Divindade, citada em DTN, pág. 671): “Convém
lembrar que cada verdadeiro filho de Deus tem a cooperação dos seres
celestiais. Exércitos invisíveis, de luz e poder, auxiliam os mansos e
humildes que crêem nas promessas de Deus e as invocam.... Anjos
celestiais observam aqueles que buscam iluminação. Cooperam com os que
procuram ganhar almas para Cristo.”
A Verdade Sobre os Anjos, pág. 17. Os anjos
comunicam o poder de Deus (Espírito Santo) aos homens: “Se
vocês procurarem suprimir todo mau pensamento ao longo do dia, então os
anjos de Deus virão e habitarão com vocês. Esses anjos são poderosos
em força. ... Os anjos estão conosco todos os dias, guardando-nos e
protegendo-nos dos assaltos do inimigo.
Vocês não estão sozinhos na batalha contra o mal. Pudesse
erguer-se a cortina, vocês observariam os anjos do Céu lutando do lado
de vocês. Isso eles precisam fazer; é seu trabalho guardar a juventude.
“Não são porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados
para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” Heb. 1:14”
A Verdade Sobre os Anjos, pág. 19. Os anjos
ajudam os discípulos de Cristo a lembrar de tudo o que ouviram (João
14:26): “Quando
as inteligências celestes observam aqueles que professam ser filhos e
filhas de Deus empreenderem esforços cristãos para ajudar os errantes,
manifestando um espírito terno e compassivo para com os arrependidos e caídos,
os anjos colocam-se ao lado daqueles, trazendo-lhes à memória as próprias
palavras que suavizarão e erguerão a alma.” A Verdade Sobre os
Anjos, pág. 20. Os anjos
confortam (consolam) e ensinam os discípulos de Cristo que estão
privados hoje de sua presença (João 14:16). Assim, tornam-se os
portadores do Espírito de Deus e de Cristo enviado para consolar e
confortar os homens: “Aqueles
que trabalham pelo bem dos outros, estão operando em união com os anjos
celestiais. Contam sempre com a companhia destes, e com seu incessante
ministério. Anjos de luz e poder sempre
estão por perto, a fim de
proteger, confortar, curar, instruir
e inspirar.” A Verdade Sobre os Anjos, pág. 21. 4
– Citação do livro “Desire of Ages” - A TERCEIRA PESSOA DA
DIVINDADE No livro
“Desire of Ages”, traduzido para o idioma português com o título de
“O Desejado de Todas as Nações”, vemos a seguinte afirmação: “O
pecado poderia ser resistido e vencido somente através da poderosa operação
da Terceira Pessoa da Divindade, a qual viria não como energia
modificada, mas na plenitude do divino poder.” Desire
of Ages, 671. O termo “Terceira Pessoa” está escrito com letras iniciais maiúsculas, dando a entender que Ellen G. White teria crido que o Espírito Santo era uma pessoa, a terceira, da Divindade, formando, portanto, uma Trindade. Entretanto, verificamos que no texto original, o texto “Third Person”, traduzido como “Terceira Pessoa” está escrito com letras iniciais minúsculas, indicando que Ellen G. White não o está tratanto como um “Deus”, e sim de uma ação da terceira personalidade da Divindade, expressa pelo ministério dos anjos. Na edição
de 1898 do livro “Desire of Ages”, o termo “third
person” está da forma que
apresentamos nesta frase – com letras minúsculas. As inicias maiúsculas
foram colocadas neste termo na revisão de 1940 deste livro – cremos que
para apoiar a idéia de que Ellen G. White teria crido na Trindade. A citação
do livro “Desire of Ages” foi repetida na revista Review and Herald em
1904, e mostra o termo “third person” também com iniciais minúsculas: “Sin
could be resisted and overcome only through the mighty agency of the third
person of the Godhead, who would come with no modified energy, but in the
fulness of divine power.”Advent Review and Sabbath Herald, May 19,
1904, paragraph 3. O mesmo texto aparece também
com o termo “third person” sendo apresentado em letra minúscula em
“The Faith I Live By, page 52, paragraph 6”, “Advent Review and
Sabbath Herald, November 19, 1908, paragraph 5”, e “Special
Testimonies for Ministers and Workers. -- No. 10, page 25, paragraph 2”. As
outras citações que datam do tempo em que Ellen G. White ainda etava
viva, também trazem o termo “third person” escrito em letras iniciais
minúsculas: “The Signs of the Times,
December 1, 1898, paragraph 2”, “The Watchman, November 28, 1905,
paragraph 2”, “The
Upward Look, page 51, paragraph 3”. O termo
“Third Person” apresentando letras iniciais maiúsculas aparece apenas
nas obras revisadas ou compiladas após a morte de Ellen G. White. Quando
analisamos os textos originais dela, verificamos claramente qual era a sua
intenção com o texto de “Desire of Ages” que analisamos acima. Ela
se referia ao ministério dos anjos. Isto fica claro ao compararmos a citação
do livro “Desire of Ages”, que estamos analisando, com a seguinte citação,
também de Ellen G. White: “Os
anjos de Deus, milhares de milhares, ... nos guardam do mal, e repelem os
poderes das trevas que nos estão procurando destruir.” A Verdade
Sobre os Anjos, pág. 19. O homem
só pode resistir ao pecado mediante a atuação da terceira personificação
da Divindade, representada pelo ministério dos anjos, porque estes são
comissionados por Deus para que impeçam Satanás e seus anjos maus de nos
destruir, ou mesmo de nos tentar além de nossas forças. Os anjos são os
instrumentos comissionados por Deus para restringir a atuação das forças
Satânicas e nos fortalecer para que possamos resistir aos ataques do
inimigo. A citação de Ellen G. White que apresentamos abaixo esclarece
bem esta questão: “Se
vocês procurarem suprimir todo mau pensamento ao longo do dia, então os
anjos de Deus virão e habitarão com vocês. Esses anjos são poderosos
em força. ... Os anjos estão conosco todos os dias, guardando-nos e
protegendo-nos dos assaltos do inimigo. Vocês
não estão sozinhos na batalha contra o mal. Pudesse erguer-se a cortina,
vocês observariam os anjos do Céu lutando do lado de vocês. Isso eles
precisam fazer; é seu trabalho guardar a juventude. “Não são
porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a
favor daqueles que hão de herdar a salvação?” Heb. 1:14”
A Verdade Sobre os Anjos, pág. 19. 5
– Texto de “Special Testimonies for Ministers and Workers” – a
terceira pessoa da Divindade Uma
outra citação que também traz o termo “third person” (terceira
pessoa), referindo-se ao ministério dos anjos é a que apresentamos
abaixo:
“O
mal estava se acumulando por séculos, e não poderia restringido e
resistido apenas pelo grande poder do Espírito Santo, a terceira
pessoa da divindade, que viria não com energia modificada, mas na
plenitude do poder divino... o Espírito de Deus se alojaria em seus corações.
Ele convenceria do pecado... O Espírito divino revela seu trabalho no
coração humano... Permitam Cristo trabalhar pelo Seu Espírito Santo,
acordá-los como que da morte e levá-los consigo. Deixem ele empregar
suas habilidades... Estão aqueles com o coração preparado como barcos
escolhidos para o trabalho e que podem receber o óleo dourado o qual
através dos mensageiros celestiais, representados pelas duas oliveiras,
será derramado nos tubos dourados para encher as lâmpadas?”
Special Testimonies for Ministers and Workers, Series A, #10, págs.25,
26, 29, 30. Esta
mesma citação extraída de “Testimonies Series A” foi alterada
primeiramente na edição de 1923 e mantida nas versões posteriores do
livro “Testimonies to Ministers and Gospel Workers” (Testemunhos para
Ministros), página 392. Nesta citação o termo “third person”, que
foi originalmente escrito com letras iniciais minúsculas, foi modificado
para “Third Person” (letras iniciais maiúsculas), cremos que com o
mesmo objetivo pelo qual foi feita a mudança no livro “Desire of
Ages” (O Desejado de Todas as Nações) – apoiar a falsa idéia de que
Ellen G. White teria crido na Trindade. O termo
“Third Person” (terceira pessoa) também aparece com letras iniciais
maiúsculas em “Manuscript Releases Vol. 2, pág. 34 e “Manuscript
Releases Volume Four, page 329, paragraph 5”. Ambos citam “Letter 8,
1896”, como a fonte original. Mas na carta original, que pode ser
encontrada em “Testimonies, Series A, #10; pág. 25”, em “Special
Testimonies for Ministers and Workers. -- No. 10, page 25, paragraph 2”,
em “Manuscript Releases Volume Ten, page 63, paragraph 3”
e em “1888 mat., pág. 1493”, o termo “third person” não
está colocado com letras iniciais maiúsculas, caracterizando-se assim
mais uma alteração de textos. Trazemos uma outra citação abaixo onde vemos o termo “third person” associado por Ellen G. White ao poder de Deus, deixando claro que Ellen G. White não referia o termo “third person” (terceira pessoa) a uma pessoa divina separada de Deus Pai e de Seu Filho Jesus Cristo. enlightening,
and sanctifying power, would be His donation.”
6BC p. 1052, (SW Nov. 28, 1905). Tradução: “Ele
determinou-se a dar Seu representante, a terceira pessoa da Divindade.
Este presente não poderia ser excedido. Ele daria todos os dons em um, e
então o divino Espírito, aquele
poder convertedor, esclarecedor e santificador seria Sua dádiva.” Nesta
citação, Ellen G. White claramente menciona o Espírito Santo como sendo
um poder, e não uma pessoa. Conclusão: ALGUÉM
INTENCIONALMENTE MODIFICOU E MANIPULOU OS TEXTOS DE ELLEN G. WHITE PARA
DAR A ENTENDER QUE ELA TERIA CRIDO NA DOUTRINA DA TRINDADE. ESTAMOS
DENUNCIANDO ISTO PARA QUE ESTAS PESSOAS, SE ESTIVEREM VIVAS, SE
ARREPENDAM, E PARA QUE NOSSOS IRMÃOS ADVENTISTAS SINCEROS PERCEBAM QUE NÓS
FOMOS ENGANADOS. Os
textos analisados neste trabalho, comumente usados para “provar” que
Ellen G. White teria crido na Trindade, quando analisados à luz dos
manuscritos originais e dos seus respectivos contextos, deixam evidente
que ela não estava de forma alguma apoiando uma crença na Trindade
quando os escreveu. Pelas evidências
aqui apresentadas, nos parece claro que Ellen G. White nunca creu na
Trindade. Ao contrário, ela concordava com seu marido, James (Tiago)
White, que morreu não crendo na Trindade. O próprio fato de que pessoas
no decorrer da história manipularem os textos por ela escritos, após a
sua morte, para fazer parecer que ela teria crido na Trindade quando viva,
evidenciam que ela não cria na Trindade. Ellen
G. White previu o ômega da apostasia, que seria muito pior do que o Alfa,
encabeçado pelo Dr. Kellogs. Hoje vemos claramente porque o ômega seria
de natureza muito pior. Ele foi construído por décadas através de
pequenas manipulações nos escritos de Ellen G. White, para depois ganhar
o que poderíamos chamar de “base doutrinária” pelos escritos
manipulados. A crença na Trindade por parte da IASD, com base nos fatos
apresentados neste artigo, faz parte do ômega da apostasia predito por
Ellen G. White. A
Deus seja toda honra e glória e louvor, por ter nos mostrado estas
maravilhosas verdades. Hoje a seguinte afirmação bíblica faz para mim
mais sentido do que nunca: “Conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará.” Obs.:
Originalmente, esta citação se refere ao conhecimento da Bíblia.
Entretanto, ao descobrir qual é a verdade sobre os textos de Ellen G.
White, sinto que esta citação bíblica é válida para mim e para você,
irmão e pastor adventista que leu este artigo. Concluímos
com o seguinte apelo: 1 -
Oremos pelos responsáveis por estas modificações para que, se possível
for, eles se arrependam de seus pecados e se convertam realmente a Cristo,
pois Deus é fiel e justo para perdoá-los de toda injustiça; 2 –
Oremos por nossa liderança – departamentais, pastores distritais e líderes
de igreja, para que tenham um coração e espírito humilde possam pedir
perdão por termos adorado um Deus que não é Deus e para que os juízos
divinos preditos no livro de Ezequiel, que estão prestes a cair sobre a
IASD, sejam, se possível, retardados; 3 –
Oremos por nós mesmos, para que Deus tenha misericórdia de nós e nos
aceite como suas ferramentas para o Seu trabalho. 4
– Oremos para que a sacudidura, que já se iniciou na IASD (começa com
questões doutrinárias e termina logo após a lei dominical, ver Eventos
Finais – cap. “A Sacudidura” e Preparação para a Crise Final –
Fernando Chaij) possa se encerrar com grande parte do Seu povo fiel
preparada para receber a Chuva Serôdia, e para que não sejamos sacudidos
para fora do povo de Deus. 5
– PARA QUE SATANÁS NUNCA MAIS TENHA PODER SOBRE A IASD, E QUE ESTA
IGREJA SE ARREPENDA DE SEUS PECADOS E DEIXE DE SER MILITANTE, PARA PASSAR
A SER TRIUNFANTE. Que
Deus abençoe a todos. MARANATA!!!!!!!! Jairo Carvalho |