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Treinamento de Astronautas...
A cada dois anos a NASA inicia a formação de mais uma turma de astronautas, inicia-se então o treinamento no Johnson Space Center em Houston Texas .Cada nova turma recebe um nome dado pela turma anterior. A espera para o primeiro vôo espacia é uma “longa” fila de muitos anos de duração. Assim, de uma forma bem humorada a respeito dessa situação, as turmas sempre recebem nomes de alguns animais “terrestres”. Portanto, temos turmas chamadas Penguins, Scargots, Sardinhas etc.
Cada
turma desenha seu próprio “escudo” que, após ser submetido à
aprovação pela NASA, é considerado o
seu “oficial patch”. Sunita Williams e o brasileiro Marcos
Cesar Pontes, desenvolveram o patch
da turma 17 (Os
Penguins). É importante ressaltar sobre que nesse patch pela
primeira vez a bandeira do Brasil consta de
um patch oficial da
NASA.
O treinamento é bastante diversificado e duradouro, permanecendo enquanto durar a vida operacional do astronauta. Pode-se dizer que a vida profissional de um astronauta é dividida em: treinamento, trabalho técnico-científico e vôos. O treinamento, quanto ao tipo, pode ser classificado em cinco diferentes áreas: Aeronave Talon T-38, Ônibus Espacial, Estação Espacial, Sobrevivência e Diversos. Essas áreas são apresentadas nos itens que se seguem. Quanto às fases, o treinamento pode ser classificado da seguinte maneira: Básico, Manutenção Operacional e Especializado.
A primeira fase de treinamento, também chamada “fase básica”, compreende uma série de atividades (currículo) básicas para a operação segura do ônibus espacial e da estação espacial, levando em torno de dois anos para ser concluída. Após o término da fase básica inicia-se a fase de “manutenção operacional”, onde os conhecimentos adquiridos na fase básica são reciclados e complementados. A necessidade dessa fase justifica-se primeiramente pela espera para os vôos, isto é, precisa-se relembrar os sistemas dos veículos enquanto são esperados anos para realmente operá-los. Ainda, tanto o ônibus espacial quanto a estação espacial têm tido seus sistemas remodelados e/ou desenvolvidos, exigindo treinamento para adaptação aos novos sistemas e/ou modificações. A fase de manutenção operacional começa na seqüência da fase básica e é interrompida pela fase específica e o vôo propriamente dito. Após o retorno do vôo, a manutenção operacional recomeça enquanto é aguardado o próximo vôo.
A
terceira fase de treinamento é chamada "fase especializada".
Esta fase tem início com a escalação para o
vôo (cerca de um ano antes da decolagem). Uma vez
escalada a tripulação,
o comandante da missão determina as tarefas específicas de cada
tripulante. Baseado nessa definição, cada astronauta recebe o
treinamento específico para executar suas atribuições
para aquela missão. Esse treinamento envolve os
sistemas dos veículos e também
experimentos específicos para a
missão. Após o pouso e todos os
envolvimentos técnicos e
administrativos da missão estarem resolvidos, retorna-se ao treinamento
de manutenção operacional aguardando um próximo vôo.
Quanto às atribuições a bordo, há quatro diferentes tipos de astronautas: Comandante, Piloto, Especialista de Missão e Especialista de Carga Útil. Os pilotos são todos americanos com formação militar em aviação de caça e curso de ensaios em vôo (pilotos de prova). Durante o vôo, os pilotos são responsáveis pela pilotagem do veículo durante manobras no espaço e atuam como “backup” dos comandantes durante o pouso. Os comandantes são escolhidos entre os pilotos com experiência de dois ou três vôos espaciais. É responsabilidade dos comandantes a coordenação geral das atividades e a pilotagem do veículo para o pouso. Os especialistas de missão são americanos ou estrangeiros com formação acadêmica diversificada.
É de sua responsabilidade a operação e manutenção de todos os sistemas dos veículos (ônibus espacial e estação espacial). Também fazem parte das atribuições do especialista de missão as atividades extras veiculares (EVA) e execução de experimentos científicos a bordo em coordenação com os técnicos e cientistas responsáveis, em tempo real em alguns casos, no solo. Especialistas de carga útil não possuem a formação completa em treinamento de astronauta segundo os padrões descritos acima. Eles não são integrantes do “escritório de astronautas” (quadro de astronautas) da NASA.
Normalmente são cientistas que recebem um treinamento básico operacional durante alguns meses para conhecimento geral do veículo e a operação segura do equipamento de suporte à vida e emergência. Sua função a bordo é restrita apenas à execução de um experimento específico (uma carga útil) durante apenas um vôo. Tendo em vista a restrita função desse tipo de tripulante durante o vôo, o custo de sua formação e o crescente desenvolvimento dos meios de comunicação de imagem, som e dados com o solo (pesquisadores no solo), a utilização de especialistas de carga útil aparentemente não é eficaz em termos operacionais e econômicos, sendo a sua presença em vôos um fato cada vez mais raro.
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