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As fibras e a nossa saúde O mundo está vivendo a era das fibras. Basta ir ao mercado mais próximo para confirmar: as prateleiras estão cheias de produtos cujo principal apelo comercial são esses nutrientes de origem vegetal. Hoje em dia, quase tudo tem fibra: margarina, pastilha para a garganta, iogurte, chocolate, bolacha, sorvete, suco, refresco em pó. Nada mal para um nutriente que, até a década de 70, era desprezado, segundo Tullia Filisetti, professora do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. "A cada dia, surgem novas pesquisas que comprovam os benefícios das fibras", diz ela. Ao incluir as fibras em suas fórmulas, a indústria alimentícia está se adequando às atuais orientações dos especialistas em nutrição. As fibras alimentares são especiais: apesar de serem classificadas como nutrientes, não são absorvidas pelo organismo. Mas, ao passarem pelo corpo, elas desempenham uma série de funções importantes, entre elas auxiliar a assimilação de outros nutrientes e facilitar o funcionamento do intestino, funcionando como poderosas "vassouras". Em termos bioquímicos, as fibras são um grupo de moléculas que formam um composto químico complexo e dividem-se em duas categorias: insolúveis e solúveis. As insolúveis, encontradas em cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas) e leguminosas, atuam principalmente na parte inferior do intestino grosso, ampliando o bolo fecal. Já as solúveis, disponíveis na aveia, na cevada, no bagaço de frutas cítricas, na maçã e na goiaba, por exemplo, agem no estômago e no intestino delgado, fazendo com que a digestão seja mais lenta. No dia-a-dia, ninguém precisa se preocupar em ingerir fibras desse ou daquele tipo. O importante é consumir a quantidade necessária. O primeiro sinal de alerta emitido pelo corpo quando a quantidade de De fibras ingerida diariamente é insuficiente é a prisão de ventre. Pouco volume de fezes, secura do bolo fecal e evacuação difícil são sintomas mais comuns. O FDA (Food and Drug Administration, órgão que normatiza alimentos e remédios nos Estados Unidos) recomenda uma ingestão de 25g a 35g de fibras por dia. Para atingir esse valor, as pessoas devem consumir vegetais variados (cinco tipos de frutas, por exemplo), escolhendo os ricos em fibra, explica Jocelem Mastrodi Salgado, professora de nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Os produtos industrializados que contém fibras são uma opção a mais no cardápio, que não deve ser descartada. Mas os especialistas alertam que a quantidade de fibras disponíveis nesses alimentos é muito pequena. Ou seja, a pessoa precisa consumir grandes quantidades para que as fibras desses produtos surtam efeito. Embora já exista a fibra alimentar sintética (polidextrose), os alimentos industralizados disponíveis no mercado brasileiro geralmente são feitos com fibras naturais. As fibras da margarina e das pastilhas dietéticas, por exemplo, são solúveis e obtidas da seiva da acácia, uma espécie de planta comum na Austrália e em países africanos. Por que é bom comer fibras Gera saciedade: as fibras solúveis absorvem água e formam um gel, permanecendo mais tempo no estômago. Com isso, a sensação de saciedade é mais duradoura. Reduz o colesterol: diversos estudos indicam que, quando combinadas com uma dieta pobre em gorduras, as fibras ajudam a reduzir a taxa de LDL (o colesterol de baixa densidade, que é prejudicial ao organismo). No trato intestinal, as fibras absorvem as moléculas de gordura e produzem compostos que normalizam a síntese de colesterol pelo fígado. Controla a glicose: as fibras promovem a liberação mais lenta e constante de glicose, ajudando a regular os níveis de açúcar no sangue. Esse efeito é particularmente benéfico para os diabéticos. Facilita a digestão: refeições ricas em fibras exigem uma melhor mastigação, o que torna a digestão mais fácil. Por outro lado, o processo digestivo como um todo fica mais lento e, por isso, os nutrientes são melhor aproveitados. Faz o intestino funcionar melhor: as fibras aceleram a passagem do bolo fecal pelo intestino, evitando prisão de ventre e outras doenças. Essa aceleração também previne o câncer. Em alguns casos, as fibras destroem as bactérias nocivas que estão alojadas no intestino grosso. Combate mau hálito: as fibras de certos alimentos ajudam a limpar a cavidade bucal, impedindo a formação de uma crosta sobre a língua, chamada de saburo, que é o principal responsável pelo mau hálito. |
7 Razões Básicas Para o Consumo de Leite de Soja: 1. leite de soja tem um sabor consistente natural, um aroma brando e
uma doçura suave e sutil. Esta textura
e sabor foi adquirida através de tecnologias simples
e naturais.
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Leite de Soja (Do livro A Cura e a Saúde pelos Alimentos - Dr. Ernest Schneider ) Ingredientes : *2 xícaras de soja em grão *2 litros de água Modo de fazer 1. Escolher a soja e lavar bem com várias águas. 2. Deixar de molho durante 8 a 12 horas. 3. Descascar o grão: a) Eliminar a água em que os grãos
ficaram de molho. 4. Bater os grãos limpos no liquidificador com 1 litro de água e levar tudo para cozinhar, em um caldeirão grande. Acrescentar outro litro de água. Mexer sempre. Ferver lento, durante 35 minutos, a contar do início da ebulição. Depois que começou a fervura, coloque um pratinho de porcelana no fundo da panela. Assim não grudará. 5. Desligar o fogo e deixar esfriar. 6. Coar em seguida, usando um pano de malha aberta, torcendo a trouxa que se forma. 7. Completar o volume, juntando água necessária, de modo a obter-se, no final, 2 litros de leite de soja. Esse leite pode ser guardado na
geladeira por vários dias. Para melhorar o sabor do leite, acrescentar
um pouquinho de sal, baunilha ou canela em pau. O leite de soja pode ser usado para substituir o leite comum em: bolos, papas, mingaus, cremes, pães, biscoitos, canjica, arroz doce ou até como coalhada, iogurte, queijo, requeijão. Envie-nos seu comentário,sugestão ou mensagem para:
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